tag:blogger.com,1999:blog-52137222575365398822024-03-19T09:07:05.802+00:00MOVIMENTO VOTO SIMPela dignidade das mulheres, defendemos a alteração da Lei que criminaliza a Interrupção Voluntária da GravidezUnknownnoreply@blogger.comBlogger121125tag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-52637736279108682872007-02-09T18:07:00.000+00:002007-02-09T18:22:36.567+00:00Razões do SIM - tempos de antena<object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mPoI_oJRxcE"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/mPoI_oJRxcE" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RK_uYnxDIsw"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/RK_uYnxDIsw" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object><br /><br /><object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5dW-Tc748wc"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/5dW-Tc748wc" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object><br /><br />Publicamos aqui vários tempos de antena do Voto Sim. Neles está, ainda que apenas em parte, aquilo que nos move. Neles estão algumas das caras do Voto SIM, neles está o desejo de que algo realmente mude.<br />Os vídeos falam por si.<br />Os tempos de antena do <a href="http://www.youtube.com/profile?user=VotoSim">Voto SIM estão disponíveis no YouTube</a>: veja e partilhe.<br />E vote SIM.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-61195204836053679852007-02-09T17:49:00.000+00:002007-02-09T17:56:53.055+00:00"Um bom católico pode e deve defender a despenalização da IVG"<span style="color: rgb(0, 153, 0);font-family:Times New Roman;font-size:130%;" ><b>Entrevista a Frances Kissling - Católicos pela Livre Escolha</b></span><span style="font-size:120%;"><br /></span><p align="justify"><span style="font-size:120%;"><span style="font-family:Times New Roman;"><b>MR – É possível ser um católico sério e, ao mesmo tempo, defender a liberdade de escolha nas questões relativas à interrupção voluntária da gravidez?</b></span></span></p> <p align="justify"><span style="font-size:120%;"><span style="font-family:Times New Roman;">FK – É perfeitamente possível. De facto, é preciso que fique claro que é nisso precisamente que a maioria dos católicos acredita. Se olharmos para as sondagens que têm sido realizadas a nível mundial, na Bolívia, na Colômbia, no México ou nas Filipinas, em toda a Europa e nos Estados Unidos, a esmagadora maioria dos católicos questionados sobre esse assunto afirma que um bom católico pode e deve advogar a liberdade de escolha e a despenalização da IVG.</span></span></p> <p align="justify"><span style="font-size:120%;"><span style="font-family:Times New Roman;">Relativamente à contracepção, a vasta maioria dos católicos usam-na. Não há diferença entre os católicos que usam métodos contraceptivos e os que não são católicos e também os usam.</span></span></p> <p align="justify"><span style="font-size:120%;"><span style="font-family:Times New Roman;">Portanto, a comunidade católica já tomou uma posição sobre estas duas problemáticas, sem seguir cegamente as directivas da Igreja a este respeito que, como se sabe, são excessivamente conservadoras.</span></span></p> <p align="justify"><span style="font-size:120%;"><span style="font-family:Times New Roman;">Praticar uma sexualidade responsável e viver para o bem inclui liberdade de escolha.</span></span></p><span style="font-size:85%;"><a href="http://votosim.blogspot.com/2006/12/entrevista-frances-kissling-catlicos.html">Leia na íntegra aqui</a></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-50694769856077010812007-02-09T17:18:00.000+00:002007-02-09T17:35:11.714+00:00A inversão do “não” é mesmo votar SIM<p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;">No último fim de semana assistimos a um volte-face na campanha do “não”: também estes seriam contra a punição das mulheres.<br /> A única menção concreta que existe refere-se a um projecto-lei submetido pelas deputadas Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, o qual se compõe de um único e solitário artigo. Uma simples leitura desse projecto-lei basta para se verificar que o mesmo não apresenta qualquer solução para este problema. Dada a extensão das minhas críticas, a um projecto de um artigo só… que quem ler julgue por si próprio. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><st1:metricconverter productid="1. A" st="on"><b style="">1. A</b></st1:metricconverter><b style=""> IVG, a pedido da mulher, ainda que até às 10 semanas, continua a ser crime, e continua a ser punível com pena der prisão até três anos</b>: a mulher que aborte continua a ser tratada como uma criminosa.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><st1:metricconverter productid="2. A" st="on"><b style=""> 2. A</b></st1:metricconverter><b style=""> IVG continuará a ser realizada clandestinamente</b> e nada se altera quanto às exigências de saúde pública que protejam a mulher dos riscos para a sua saúde – e <b style="">vida</b>. </p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;">Segundo os apoiantes do não, a inovação deste diploma estaria na pena a aplicar. Ora, atente-se na sua análise.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><st1:metricconverter productid="3. A" st="on"><b style=""> 3. A</b></st1:metricconverter><b style=""> mulher continua a ser punida</b>, só que desta feita <b style="">com “medidas de informação e prevenção”, bem como com “injunções e regras de conduta”</b> indeterminadas, que o Ministério Público lhe decida aplicar.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><b style=""> 4.</b> Para beneficiar da suspensão do processo, a mulher <b style="">tem também de concordar com os factos que lhe são imputados. </b>Caso pretenda contestar qualquer um destes elementos (factos imputados ou pena), terá necessariamente de ser sujeita a julgamento.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><b style=""> 5.</b> São suspensos os processos em que se prove que a IVG ocorreu até às 10 semanas. Se não se provar em que altura é que a IVG foi realizada, tudo indica que a mulher continuará a ser sujeita a julgamento, sendo punível com pena de prisão até três anos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><st1:metricconverter productid="6. A" st="on"><b style="">6. A</b></st1:metricconverter><b style=""> mulher continuará, também, a ser sujeita a investigação judicial</b>, como em qualquer outro tipo de crime. Note-se que foi durante a fase de investigação de alguns processos, que as mulheres que tinham abortado, ainda que antes das 10 semanas, foram sujeitas a testes ginecológicos ilegais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;">Em suma, o que temos neste regime proposto é, para certos <b style="">casos muito restritos</b>, uma espécie de “<i style="">julgamento sem juiz</i>” que ninguém vê, em que tudo se passa no silêncio dos gabinetes do Ministério Público e em que a mulher é <b style="">condenada a “regras de conduta”.</b><br /> Note-se que o “sim” não defende a existência de julgamentos de mulheres por aborto – e por isso defendemos a descriminalização do aborto, a pedido da mulher, realizado até às 10 semanas, <b style="">em estabelecimento de saúde legalmente autorizado</b>.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;">O que não faz qualquer sentido, e é contraditório, é que os defensores do “<b style="">não</b>” não queiram julgamentos por aborto, mas defendam que uma mulher que aborte até às 10 semanas continue a cometer um crime. Para além da sanção legal, a estas mulheres seria ainda aplicada <b style="">uma condenação maior: a de terem de realizar uma IVG sem quaisquer garantias para a sua saúde e vida</b>.</p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;">Por isso, a um projecto destes só resta responder: não, obrigada.<br /> Porque quero que tudo isto tenha efectivamente uma solução digna desse nome, dia 11 vou votar SIM. </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><b style="">Carla Luís<o:p></o:p></b><br /><span style="font-size:85%;">Jurista e Mestre <st1:personname productid="em Direitos Humanos" st="on">em Direitos Humanos</st1:personname></span> </p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-58681099395181753332007-02-09T12:15:00.000+00:002007-02-09T12:02:00.701+00:004 histórias de aborto clandestinoEm vídeo, histórias contadas na primeira pessoa.<br /><br /><a href="http://jovenspelosim.wordpress.com/2007/02/08/4-historias-sobre-aborto-clandestino-parte-1/">primeira parte</a><br /><br /><a href="http://jovenspelosim.wordpress.com/2007/02/08/4-historias-sobre-aborto-clandestino-parte-2/">segunda parte</a>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-88474731087487246472007-02-09T12:00:00.000+00:002007-02-09T12:00:07.282+00:00Na Caixa do Correio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGCZZZhbVXHhfgFVaC-nX2uvKa8Bi5QeaCNpfGRoXf6vH7BpKWWkF7SWMH2lnq6jvTmZ1Aoa9ueZCNDzp_CMUn2FRFsDOTIwI6yGkvZTKmm-YxOaK7Ms0RRexJHl5hQhKO61v7VGacy4To/s1600-h/plataforma.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029503350237076690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGCZZZhbVXHhfgFVaC-nX2uvKa8Bi5QeaCNpfGRoXf6vH7BpKWWkF7SWMH2lnq6jvTmZ1Aoa9ueZCNDzp_CMUn2FRFsDOTIwI6yGkvZTKmm-YxOaK7Ms0RRexJHl5hQhKO61v7VGacy4To/s400/plataforma.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-33846734126644689242007-02-09T11:56:00.000+00:002007-02-09T11:56:10.058+00:00Vozes pelo SIM: José Mattoso<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfWZ8hzHulP6Q3ToJ3CDdlFiUxVWmy3AnlpRn0wwFKXomehaiXAn4fTpXuIYIBxPWuj5GJ5d5s8e4WBqgXYPa615ixkWNRkPlfJrEfjjeJSzW_v4VHOGPDUSwcWkFRQyqooYN8WjTcKQyD/s1600-h/Jmattoso.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029502727466818754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="209" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfWZ8hzHulP6Q3ToJ3CDdlFiUxVWmy3AnlpRn0wwFKXomehaiXAn4fTpXuIYIBxPWuj5GJ5d5s8e4WBqgXYPa615ixkWNRkPlfJrEfjjeJSzW_v4VHOGPDUSwcWkFRQyqooYN8WjTcKQyD/s320/Jmattoso.jpg" width="141" border="0" /></a> <strong>IVG</strong><br />Compreende-se que a Igreja Católica condene, em princípio, a IVG. Se há uma certa sacralidade no processo da multiplicação da vida, é preciso respeitá-la. Mas condenar a IVG em qualquer circunstância e seja por que motivo for, corresponde a subordinar o homem ao sábado, e não o sábado ao homem. Os padres e bispos que o fazem correm o risco de se parecer demasiado com aqueles de quem Jesus dizia: «Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os aliviar» (Mt.23.4). Em vez de se obcecarem na condenação seria melhor preocuparem-se com a misericórdia.<br />A maioria das religiões condena também o aborto, mas admite circunstâncias que o legitimam. Na verdade, a sabedoria tradicional e o bom senso sempre distinguiram entre a norma e a prática. Querer esmiuçar demasiado a norma de forma a poder distinguir quando se justifica ou não a infracção, não resolve coisa alguma. Ninguém pode ser desresponsabilizado. Se procuramos orientações evangélicas para a aplicação da norma, teremos sempre de evitar considerá-la como um absoluto. Temos de aceitar a responsabilidade de decidir em que casos se pode ou deve infringir.<br />Numa sociedade pluriforme, baseada na convivência de várias religiões, o Estado não se pode constituir como suporte de nenhuma delas nem como guardião dos seus códigos morais. Não pode resolver pela força o que a Igreja não consegue pela persuasão e muito menos perseguir as vítimas de uma sociedade permissiva em matéria sexual e que tanto legaliza a coabitação instável como a família estável. O que é preciso é que Igreja e Estado colaborem, cada qual à sua maneira, na reparação dos inevitáveis estragos causados pela evolução dos costumes. A criminalização por via civil não resolve coisa alguma.<br />A hierarquia católica, depois de ter parecido querer evitar uma posição agressiva, tem dirigido a campanha como se de uma cruzada se tratasse. Concentrou a sua estratégia na obtenção do «não»; pouco ou nada faz para resolver os problemas que conduzem à multiplicação da IVG. Se conseguir o triunfo do «não», ficará, decerto, de consciência tranquila. Triunfará o «princípio». As mulheres continuarão a abortar, mas a Igreja já não tem se de preocupar com isso. A responsabilidade é delas. A isto chama-se hipocrisia.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-74230637325140014832007-02-09T11:41:00.000+00:002007-02-09T11:39:22.245+00:00SIM no referendo: Europa de olhos em Portugal<strong>Apoio internacional ao "sim"</strong><br /><em>in</em> Público, 9 de fevereiro de 2007<br /><br />Cerca de 160 parlamentares, senadores e eurodeputados da Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, Letónia, Suécia e Parlamento Europeu, dos vários partidos políticos, manifestaram o seu apoio à despenalização do aborto em Portugal, através de cartas endereçadas ao movimento Voto Sim. "Uma gravidez não desejada pode ter consequências severas ao nível físico e psicológico quer para a mulher quer para a criança, enquanto o aborto clandestino e inseguro resulta em estigma social, complicações médicas e morte", realça a missiva do Parlamento Europeu.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-38089969656598016862007-02-09T11:30:00.000+00:002007-02-09T13:08:10.313+00:00Vozes pelo SIM: Jorge Neto<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMi_5HbnBAGmhu-Y7gcPlJ81tnjkq5Uty-ohJYhOOjeS2bNd3k6EWjlszskJYIvJsMw35gkmf1OG3o-4SQQtWGAka72tq8VVixpJ2KJLUi9n_I67BaEg0GHfNhFjfkPmmAbLbhFCSzChCq/s1600-h/jneto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029496237771234482" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMi_5HbnBAGmhu-Y7gcPlJ81tnjkq5Uty-ohJYhOOjeS2bNd3k6EWjlszskJYIvJsMw35gkmf1OG3o-4SQQtWGAka72tq8VVixpJ2KJLUi9n_I67BaEg0GHfNhFjfkPmmAbLbhFCSzChCq/s320/jneto.jpg" border="0" /></a><br /><strong>OBVIAMENTE VOTO SIM</strong><br /><em>In </em>Público, 9 de Fevereiro de 2007<br /><br />Sou católico.<br />Sou a favor da vida.<br />Sou contra o aborto.<br />Mas voto sim à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, desde que realizada até às 10 semanas, por opção da mulher e em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.<br />Voto sim porque me choca e arrepia o ferrete ignominioso com que são socialmente estigmatizadas as mulheres que, contra sua vontade, têm de recorrer ao aborto feito à socapa.<br />Voto sim porque sou contra a humilhação, o vexame e a defenestração da mulher que subjazem a um ignóbil processo-crime que atenta contra o mais elementar bom senso de protecção da sua dignidade, da sua personalidade e da sua liberdade.<br />Voto sim porque recuso a hipocrisia cúmplice da manutenção do status quo em que sob o manto diáfano e quimérico das inauferíveis políticas públicas do planeamento familiar, do apoio à maternidade e da educação sexual se pretende perpetuar o aborto clandestino.<br />Voto sim porque sou contra a discriminação negativa das mulheres mais pobres, mais carenciadas e mais vulneráveis, incapazes por razões económicas de fazerem um aborto em Espanha e como tal sujeitas à provação infame dos abortos selvagens realizados em vãos de escada.<br />Voto sim porque despenalizar a interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, nas condições e termos expressos na pergunta objecto do referendo, traduz o ponto de Arquimedes mais razoável, prudente e avisado entre os dois interesses em conflito, o da grávida e o do nascituro numa fase embrionária da gestação, não esquecendo nunca que os interesses deste só no interior e por intermédio daquela podem ser satisfeitos.<br />Voto sim porque despenalizar não significa liberalizar, uma vez que a despenalização fica condicionada a um prazo e à realização do aborto em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.<br />Voto sim porque quero colocar Portugal na rota de convergência com o estado da arte europeu nesta matéria, mandando às urtigas uma penalização caduca, obsoleta e retrógrada.<br />Militantemente, empenhadamente e inapelávelmente, voto sim no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro. Sem ademanes. Sem ditirambos. Sem genuflexões.<br />Sim.<br />Obviamente.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-6877135102883850952007-02-09T11:24:00.000+00:002007-02-09T11:16:18.859+00:00Psiquiatras tomam posição pelo "sim"Na sequência de afirmações de psiquiatras ligados aos movimentos pelo "não", que falavam de uma "síndrome pós-aborto", mais de 50 psiquiatras subscreveram um abaixo-assinado, no qual rejeitam a existência de diagnósticos psiquiátricos resultantes do aborto, realçam que o conceito não existe em nenhum compêndio científico e tomam posição a favor da despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas.<br /><br /><a href="http://sim-referendo.blogspot.com/2007/02/psiquiatras-pelo-sim.html">Ler o texto e ver subscritoes AQUI</a>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-1455213531687005172007-02-09T11:10:00.000+00:002007-02-09T11:07:20.082+00:00Vozes pelo SIM: Jorge Sequeiros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgokAVB_xWpc4Eg-RFdG47fqBhgejdYoSGcSa5s6XEI6iu1WPTwkIDfoT_BMO9b-tamsEOfaoM6TrnLQKJTly7gXwFpAeLnFodGiBFvDWZSFdK3jrN0dPyZUg3RpQAuh18GQ53haOz7E_aU/s1600-h/JorgeSequeiros.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029491401638059170" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 70px; CURSOR: hand; HEIGHT: 101px" height="110" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgokAVB_xWpc4Eg-RFdG47fqBhgejdYoSGcSa5s6XEI6iu1WPTwkIDfoT_BMO9b-tamsEOfaoM6TrnLQKJTly7gXwFpAeLnFodGiBFvDWZSFdK3jrN0dPyZUg3RpQAuh18GQ53haOz7E_aU/s320/JorgeSequeiros.jpg" width="79" border="0" /></a> <strong>Ciência, convicções, fraude e a dor fetal</strong><br /><div><strong></strong><br />Em artigos publicados em revistas científicas (e não meras opiniões não fundamentadas, em debates televisivos), alguns têm defendido que o feto nunca sente dor. Nunca, até ao fim da gravidez. Muito provavelmente, isto não é verdade. Não é crível que assim seja. Às 24 semanas estão já estabelecidas as ligações entre o tálamo e o córtex que permitirão ao feto estabelecer contacto com o mundo exterior e sentir. Todas as mães (e muitos pais) sabem que o seu feto (bebé, criança é só quando nasce!) reage a estímulos nos últimos 3 meses da gravidez. Reage com movimentos ("pontapés") a carícias dos pais, tranquiliza-se com a voz de ambos, com música agradável.<br />Os receptores nervosos começam a formar-se logo entre as 8 e as 15 semanas, mas são como tomadas sem corrente num edifício em construção; a electricidade só é ligada quando passa ser habitado. Ou seja, depois das 24 semanas. Muito provavelmente só às 30, quando a EEG mostra que o feto já consegue estar "acordado".<br />A evidência científica actual é a de que a dor implica percepção e consciência do estímulo doloroso. A dor é uma experiência emocional e psicológica, resultado de activação cortical. A reacção a estímulos externos, às 8 semanas, é um reflexo primitivo, que pode existir com estímulos não dolorosos. Como a nossa perna salta quando o martelo bate no joelho. É resultado de um curto-circuito entre receptores e músculos, através da medula espinal, sem passar pelo cérebro. Sem vontade e sem consciência. Sem dor. </div><br /><div>(...)</div><br /><div>Aos dogmas o "não" acrescentou a fraude e a argumentação pseudo-científica. O papel da ciência é fazer perguntas e pôr dogmas em causa, desconstruir mitos e crenças e fortalecer as nossas convicções.<br />Pela minha parte, estou cada vez mais convicto. Por isso só poderei votar SIM.</div><br /><div><br />JORGE SEQUEIROS MÉDICO GENETICISTA, PROFESSOR CATEDRÁTICO ICBAS E IBMC (UP). PRESIDENTE DO COLÉGIO DE GENÉTICA MÉDICA (ORDEM DOS MÉDICOS); MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DE ÉTICA PARA AS CIÊNCIAS DA VIDA. MANDATÁRIO DO MPE.</div><br /><div><a href="http://www.medicospelaescolha.pt/node/524">Ler Artigo Completo AQUI</a></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-60117089276115331562007-02-09T11:00:00.000+00:002007-02-09T12:16:56.079+00:00Elisa Ferreira rebate argumentos do Não<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbeUaiJAOA_aJT3JRhLPsagy2Ijbcy-tIw9CyQjcvceVxKWEp2LuK1fLhb3ZofZYI8oMwJOjp1WipU986en00HUzxhcGAw_88TCQGg7NcRvQbc5-FLhkZAUObUzTBxkibLd6pS0x_0weKH/s1600-h/elisaF.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029488524009970834" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbeUaiJAOA_aJT3JRhLPsagy2Ijbcy-tIw9CyQjcvceVxKWEp2LuK1fLhb3ZofZYI8oMwJOjp1WipU986en00HUzxhcGAw_88TCQGg7NcRvQbc5-FLhkZAUObUzTBxkibLd6pS0x_0weKH/s200/elisaF.jpg" border="0" /></a><br />A Plataforma Não Obrigada bombardeou os portugueses com dados sobre um suposto aumento do número de abortos nos países que recorreram à despenalização. O estudo efectuado pela eurodeputada Elisa Ferreira põe a nu as mentiras do NÃO e a adulteração grosseira dos dados presentes nos relatórios internacionais. Ao contrário do que dizem os partidários do NÃO, não há qualquer relação entre o aumento do número de abortos e a alteração do quadro legal nos respectivos países. A verdade é que na maior parte dos países que despenalizaram, o número de abortos diminuiu.<br />Aceda aqui ao <a href="http://www.esquerda.net/media/ivgeuropa.pdf">estudo em pdf </a>, também<a href="http://www.esquerda.net/media/mentirasdonao.pdf"> as mentiras do «Não</a>»<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_db9l_tQdJIPzy3H_LdJvG_3OZr4At3ED-nSYE7z315mb1UaLUCQ9RKYXmbMH89PKVpbZt8YcRhaNE8M__6xqwKybz5Y8hcSneF_lY5tzuHugu-3rtr040jEsLBbuZYlGP8srryvszphW/s1600-h/ivgeuropa.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_db9l_tQdJIPzy3H_LdJvG_3OZr4At3ED-nSYE7z315mb1UaLUCQ9RKYXmbMH89PKVpbZt8YcRhaNE8M__6xqwKybz5Y8hcSneF_lY5tzuHugu-3rtr040jEsLBbuZYlGP8srryvszphW/s320/ivgeuropa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029519898746068194" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Panorama geral da IVG na Europa - clique para ampliar</span><br /><br />Os números utilizados pela Plataforma Não Obrigada não comparam a situação antes e depois da despenalização do aborto, pois limitam-se a escolher o ano com menos abortos e o ano com mais abortos, ignorando alterações demográficas, fluxos migratórios e mudanças sociais, comportamentais e económicas.<br /><br />Além disso, a campanha do NÃO recorre também à manipulação gráfica, desproporcionando pequenos aumentos, e esquece-se de referir mais de metade dos países europeus, em que houve uma real diminuição do número de abortos desde que este foi despenalizado.<br /><br />Na maioria dos países europeus em que o aborto foi legalizado, estes números não têm tendência para aumentar a longo prazo, antes se confirma o contrário.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-78836161742539430332007-02-08T16:00:00.000+00:002007-02-08T16:19:50.080+00:00Mais do que mil palavras<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx_4XQQjQeYYHpgOBN3iJsO3H3ymafGwUgR3txMAuZN-RwHdvBZMU4yf_dxPMBAy9ZearDQDqvRgjWc5gxgBjTK_V94sPA2sjmV39bereTUhhPzxd5Vu5B21MEEIV4WJd4r4EDlMGz5gr4/s400/VOTOSIM+ABeja+8F+2007+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029197501320961138" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvQKT7qDgNgKo9CWeCuI1xtpnLVR-lDELnXyFU0scl2r2K31QvYCBRalQ0qA38IPktGDCvCBtKEZplVPrVkN3bg2bi2gkzDX87BELMpUGKBnDosGbcjy_vC9HdZOlnqoXn4AHGCv9ehPvB/s400/Voto+Sim+I.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029196487708679250" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrzvAtdOkHAuy-N97dGSTW4FIsO58C7L_axIcMYewvfPz1npYVqyre_6k0meGIDG5pS9HgOQoWr-ZhH8slQpzIcT1T01Or6VyITtJOfr-xCJOpGfNgFOR8E9Q7rFv95yb3mInbUKzDi_qF/s400/VOTOSIM+ABeja+8F+2007+7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029196779766455394" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Fotos de <span style="font-weight: bold;">André Beja</span></span></div><br />Arruada de hoje em Lisboa, percorrendo a Baixa a partir do Cinema S. JorgeUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-12498930840414104592007-02-08T15:08:00.000+00:002007-02-08T15:11:02.795+00:00Vozes pelo SIM: Odete João<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsgvSAW86BqtjeinF_pzKaZ7z3TlziBXrCOxQEk460BTvaChbqW4FPdtxjbSbP7jODRHwgF81vO79MNTZE0LSClLo0qsRIJtifTIFtA5-vtBrPCO1G2blD7Jh8sp7H_b9dXaeKT9F9OFIe/s1600-h/odetejoao.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029180974286806066" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsgvSAW86BqtjeinF_pzKaZ7z3TlziBXrCOxQEk460BTvaChbqW4FPdtxjbSbP7jODRHwgF81vO79MNTZE0LSClLo0qsRIJtifTIFtA5-vtBrPCO1G2blD7Jh8sp7H_b9dXaeKT9F9OFIe/s320/odetejoao.jpg" border="0" /></a> (...) <br />A questão em debate é uma alteração à lei penal em vigor e apenas se pergunta se concordamos com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, até às dez semanas.Despenalizar não significa concordar com a prática do aborto. Essa é uma questão da consciência individual.Também não está em questão a liberalização do aborto. Liberalizado está ele, agora, através da prática sem qualquer controlo, desde o tempo de gestação em que é feito, até à insegurança das condições em que se realiza. A actual situação apenas agrava a fragilidade da mulher, o seu drama individual e torna-a mais vulnerável à coacção e ao negócio ilícito que vive à custa do seu desespero.A integração das mulheres que pretendam interromper a gravidez no serviço nacional de saúde, com o devido enquadramento e aconselhamento técnico especializado, permitirá que muitos e muitos abortos possam vir a ser evitados.O que está em causa, no Referendo do próximo domingo, é a descriminalização da mulher que venha a abortar e o combate ao aborto clandestino e às suas consequências humilhantes e perversas, por isso voto sim.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://votosim.blogspot.com/2006/12/vozes-pelo-sim-odete-joo.html">texto completo AQUI</a>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-64997385465353576532007-02-08T11:56:00.000+00:002007-02-08T11:59:54.576+00:00Vozes pelo SIM: ANA MANSO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwFCeyIWsvpcn8lrNp84lNd2q6UeMECciXNog3G1snulSCPpCOJ0hvc-b671ZhcfA5SrfgsufWl8z-I2zxn9aEIHpHo-2xpxL5kM_5L6pD0v82R8n4RwZgP6wIyFE0RU514CehsFbKHsXG/s1600-h/AM.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029133347394460690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwFCeyIWsvpcn8lrNp84lNd2q6UeMECciXNog3G1snulSCPpCOJ0hvc-b671ZhcfA5SrfgsufWl8z-I2zxn9aEIHpHo-2xpxL5kM_5L6pD0v82R8n4RwZgP6wIyFE0RU514CehsFbKHsXG/s200/AM.jpg" border="0" /></a> REFERENDO E CONSCIÊNCIA<br /><div>A 11 de Fevereiro vai a referendo e, pela segunda vez, a Interrupção Voluntária da Gravidez. Já muito se falou e se escreveu sobre esta matéria, que não diz nem deve dizer respeito aos Partidos Políticos, pois é uma questão que respeita à consciência individual de cada cidadão e cidadã, embora seja transversal a toda a sociedade.<br />(...)<br />O que está em causa é muito sério e é para ser tratado com humanismo, pedagogia, elevação e responsabilidade E daí a necessidade da despenalização, sob a condição de realização em estabelecimentos de saúde, já que entendo ser este o único meio de interromper a gravidez de forma segura e pôr fim ao aborto clandestino. E também para que o aborto seja cada vez mais raro e cada vez mais seguro. É por estas razões que vou votar sim no próximo referendo, em consciência e na convicção de que as mulheres são responsáveis e sabem assumir, com dignidade, o seu papel numa sociedade mais justa e mais fraterna. Eu acredito que vai valer a pena.<br /><br />Ler o <a href="http://votosim.blogspot.com/2007/01/vozes-pelo-sim-ana-manso.html">Artigo Completo AQUI</a></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-2621778598507454502007-02-08T11:50:00.000+00:002007-02-08T11:49:52.738+00:00Fim de Campanha na MADEIRA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQITCnwtbtTl_MzJmILBswcXBNM26b35y98fS8h2kFZv8ZzYvTtvFW_llWmYoM3xe3sE0udFVpgJogMYuZrtYyZtRKjlfgAmrpjxrDX5PhdfLtWOk5MnFEjScLVrffMtk4fC900Mc9XWCl/s1600-h/madeira.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029130461176437762" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 206px; CURSOR: hand; HEIGHT: 121px" height="126" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQITCnwtbtTl_MzJmILBswcXBNM26b35y98fS8h2kFZv8ZzYvTtvFW_llWmYoM3xe3sE0udFVpgJogMYuZrtYyZtRKjlfgAmrpjxrDX5PhdfLtWOk5MnFEjScLVrffMtk4fC900Mc9XWCl/s200/madeira.gif" width="203" border="0" /></a> <strong>9 de Fevereiro, 17:30h, Saída da EEM</strong><br /><div></div><div>Os movimentos MOVIMENTO JOVENS PELO SIM, EM MOVIMENTO PELO SIM e MOVIMENTO VOTO SIM vão promover uma JORNADA CONJUNTA, na próxima 6ª feira, dia 9, com saída da EEM pelas 17h 30’, passando pela Rua Fernão de Ornelas, Rua do Aljube, Rua António José de Almeida até à Av. do Mar. (frente ao Palácio de S. Lourenço) onde, pelas 18h 30, serão feitas declarações por Maria Aurora. </div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-50859204744651521032007-02-08T11:35:00.000+00:002007-02-08T11:49:22.216+00:00Vozes pelo SIM: Sérgio Godinho<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSU_QNMQc-1WdN5rXwDvmq7vcVeqr8l_9kelLOeDPyUwfqmGCBYULi1iKR-eIboP5cIgxEqyWcRZ6dBSnLbmlFVt5o9TBvQgPEe6_OYc-LhDpap1S5J8glADLIiIjEXuk2sS9st_mYUQd7/s1600-h/sergiogodinho.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5029128129009196018" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 207px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" height="190" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSU_QNMQc-1WdN5rXwDvmq7vcVeqr8l_9kelLOeDPyUwfqmGCBYULi1iKR-eIboP5cIgxEqyWcRZ6dBSnLbmlFVt5o9TBvQgPEe6_OYc-LhDpap1S5J8glADLIiIjEXuk2sS9st_mYUQd7/s200/sergiogodinho.jpg" width="204" border="0" /></a><br /><div>Um dos mais bonitos poemas de Sérgio Godinho (<a href="http://www.pflores.com/sergiogodinho/discografia/letra.php?link=sg_rivolitz&tema=ESPALHEM%20A%20NOTÍCIA">Espalhem a Notícia</a>) foi utilizado como bandeira "pela vida" por um dos autores do Blog do Não.<br /><br /><div>Na resposta, e para desfazer quaisquer equivocos, Sérgio Godinho junta a sua voz ao coro do SIM...</div><br /><div>"(...)</div><div><em>A minha canção é uma elegia à qualidade da vida, e à alegria consciente de dar à luz um novo ser. Nada que se pareça com humilhação, falsas promessas de apoio a gravidezes indesejadas, sugestões de trabalho comunitário para substituir penas de prisão e outra pérolas que tais.E sim, sim à vida que a canção exalta e reconhece. Espalhem a notícia</em>."</div><br /><br /><div>Sérgio Godinho, in <a href="http://sim-referendo.blogspot.com/2007/02/espalhem-notcia-ou-chamem-polcia.html">SIM no Referendo</a></div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-60073597097332284452007-02-07T18:36:00.000+00:002007-02-07T18:41:31.287+00:00Açores pelo SIM: Ilha Terceira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifOGLme0ufmVnPNUvMVxTlTmT5ylcS_aUS_4td1BPaOk7wu6gj4AzZt-Z5VL1SNxlHPr2oakf2TnBHOpUP7r7wAer-TVDW7WpmKAvRdfj4TsjhPQhop2cffYr6qMnWi1XCAXs2Os-cTQHf/s1600-h/angra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028863534935906690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 272px; CURSOR: hand; HEIGHT: 178px" height="173" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifOGLme0ufmVnPNUvMVxTlTmT5ylcS_aUS_4td1BPaOk7wu6gj4AzZt-Z5VL1SNxlHPr2oakf2TnBHOpUP7r7wAer-TVDW7WpmKAvRdfj4TsjhPQhop2cffYr6qMnWi1XCAXs2Os-cTQHf/s320/angra.jpg" width="245" border="0" /></a><br /><div><strong><span style="color:#009900;">Assembleia de Movimentos pelo "SIM" - Iniciativa Açores pelo Sim</span> </strong></div><div><strong>7 de Fevereiro, 20h no Alpendre, Ilha Terceira </strong><br /><br />Debate seguido de café concerto e recital de poesia. com a presença de: </div><div>Fernanda Mendes - a confirmar (Cidadania e Responsabilidade)<br />Álvaro Borralho (apoiante do Movimento Voto Sim)<br />João Pedro Barreiros (Biólogo)<br />Gonçalo Viola (Médico de Família)<br />Adriana Figueiredo (Apoiante do Em Movimento pelo SIM) </div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-28481207909663068512007-02-07T16:30:00.000+00:002007-02-07T16:52:16.117+00:00O SIM na Ilha Terceira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFTb6lQ38gQ0ZIWWt0bhzViHes4Of2oseGMFQhkZni_ifAGdE0uaJVGxdM3KAv0kX-o52xhpulTGt9dNva0hy8agDa62Pkgq_lnhwNyHHGklkFL7Lba47a-UEplxn4So8J_6ZBhKAOdX1/s1600-h/DSCN3268.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028836004195539314" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFTb6lQ38gQ0ZIWWt0bhzViHes4Of2oseGMFQhkZni_ifAGdE0uaJVGxdM3KAv0kX-o52xhpulTGt9dNva0hy8agDa62Pkgq_lnhwNyHHGklkFL7Lba47a-UEplxn4So8J_6ZBhKAOdX1/s400/DSCN3268.JPG" border="0" /></a><br />Na noite do passado dia 2 de Fevereiro, reuniu no Recreio dos Artistas a Assembleia de Movimentos pelo Sim, com a presença de Alcilene Cavalcante, Representante das Católicas pelo Direito de Decidir, Carlos Ribeiro, Mandatário do Em Movimento pelo SIM, Paulo Mendes, Apoiante do Cidadania e Responsabilidade pelo SIM e Maria Fátima Campos, Mandatária do Movimento Voto SIM.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-78213481976110396662007-02-07T16:21:00.000+00:002007-02-07T19:17:22.379+00:00Vozes pelo SIM: Manuela de Melo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirwQdzIJwMhyphenhyphenq8NYGZUzwKKCHbF-6ysLALRvCp8JcnjacSwXG2w0vW5zarR8ODaL6SeC6cf_O4uIkbUn2fUi7U6ZnUlj_sPK9FuNs5Bh2Wzs4o6fNdI9lO-Yz05hoSEgjf4IRK1VkyNTf3/s1600-h/manuelademelo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028828990513944930" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirwQdzIJwMhyphenhyphenq8NYGZUzwKKCHbF-6ysLALRvCp8JcnjacSwXG2w0vW5zarR8ODaL6SeC6cf_O4uIkbUn2fUi7U6ZnUlj_sPK9FuNs5Bh2Wzs4o6fNdI9lO-Yz05hoSEgjf4IRK1VkyNTf3/s320/manuelademelo.jpg" border="0" /></a> 1. A PERGUNTA<br /><br /><div>No próximo domingo iremos responder à pergunta aprovada na Assembleia da Republica, validada pelo Tribunal Constitucional, promulgada pelo Presidente da República.<br />Esta (e não outra):<br />- Concorda com a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez se realizada, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?<br />Uma pergunta justificada por uma situação concreta que nos questiona como cidadãos. A lei actual manteve o aborto como crime e, portanto, manteve-o clandestino: 18 a 20 mil mulheres, por ano, em Portugal, recorrem ao aborto. 7 a 8 mil são mulheres jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos. Ou seja, em cada ano, 20000 mulheres que são nossas mães, irmãs, filhas, amigas e conhecidas transformam-se em “criminosas”, arriscando penas de prisão até 3 anos, por interromperem a sua gravidez.<br />Em que condições interrompem?<br />Quem tem acesso à informação e algum dinheiro sabe encontrar os locais onde pode abortar sem correr riscos graves para a saúde, no estrangeiro ou em Portugal. Quem não tem conhecimentos nem meios financeiros, recorre, solitária e envergonhadamente, a qualquer processo caseiro, artesanal e perigoso, ou a abortadeiras que fazem o “desmancho” mesmo depois das 10 semanas de gravidez, com riscos enormes para a saúde e a vida. Milhares acabam por recorrer aos hospitais para acabar o processo iniciado clandestinamente. Algumas morrem: 14, de certeza por isso, mas muitas mais falecem com rótulos diferentes.<br />Se a ameaça de denúncia, inquérito, julgamento e prisão não demove essas 20000 mulheres, se a sociedade não as acusa, é justo, é lógico, é humano que a lei continue a considerá-las criminosas?<br />Nós achamos que não. Por isso Votamos sim.</div><div></div><br /><span id="fullpost"><br /><div><br />2-AFIRMAÇÕES E PERGUNTAS<br />O que está em causa não é liberalizar o aborto. A pergunta é clara: só há despenalização quando se cumprirem as três condições: até às 10 semanas, por opção da mulher e em estabelecimento de saúde autorizado. Vejamos porquê.<br />a) Até às 10 semanas<br />Qualquer lei estabelece a linha concreta que separa o lícito do ilícito, o possível e do impossível:<br />- Só votamos a partir dos 18 anos. Com menos um dia não podemos….<br />- Se 120 km/h é o limite de velocidade, andar a 121km/h já não é permitido<br />- Se não pagarmos a tempo o seguro do carro, no dia seguinte ao prazo limite a seguradora não paga os prejuízos do acidente.<br />As 10 semanas são o tempo necessários para a mulher ter a certeza de que está grávida, poder analisar todas as consequências. Durante essas 10 semanas, o desenvolvimento do embrião permite que a interrupção se faça de forma simples e segura.<br />Às 10 semanas, ninguém duvida que o embrião é totalmente dependente da mãe, não sobrevive sem ela. Naturalmente, uma grande parte das gravidezes não chega às 10 semanas. A grande maioria dos abortos clandestinos fazem-se até às 10 semanas.<br />Às 10 semanas, o embrião não tem cérebro. É uma esperança inicial de vida, não é um ser humano.<br />- Quando morre uma mulher grávida, quantas pessoas se diz que morreram? Uma.<br />- Faz-se o enterro do feto naturalmente expulso? Não.<br />-O aborto é igual ao assassínio? Não. O código penal prevê 3 anos de pena máxima para o aborto, 18 ou 25 para o homicídio.<br />Dizem os defensores do não: às 10 semanas já bate um coração…<br />Não é um coração, ainda não está formado…<br />Mas quando um ser humano saudável entra em morte cerebral, o seu coração ainda bate quando os médicos retiram do seu corpo os órgãos vitais para transplantar! Até o coração…<br />É isto um crime? Sabemos que não. Até anunciamos, em favor da qualidade dos nossos cirurgiões, a suas listas de transplantes.<br /></div><br /><div>b)EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE AUTORIZADO<br />Claro! Em que outro tipo de estabelecimento se pode fazer legalmente um aborto? Onde se fazem hoje os abortos que a lei permite? Onde, senão nos hospitais e centros de saúde, se pode vigiar o processo da IVG, por muito simples que seja?<br />Onde, senão ali, pode a mulher encontrar pessoas habilitadas para falar do que se passa com ela, aconselhar-se sem receio de pressões, culpas e falatório, perceber todas as consequências da sua decisão?<br />Se seguir em frente com a interrupção, ficará a saber como evitar outra gravidez indesejada. Será que esta oportunidade lhe é dada quando o aborto é clandestino?<br />Dizem os que defendem o Não: “o aborto não é doença, os hospitais são para doentes… “ E a gravidez é doença? O parto é doença? Também não. Mas alguém admite que a gravidez e o parto não mereçam todo o apoio do sistema de saúde?<br />Também dizem: “os hospitais estão cheios, não quero os meus impostos canalizados para o aborto…”<br />Mas então vamos fechar os hospitais aos que têm cirroses por excesso de bebida, ataques cardíacos por excesso de comida, arteriosclerose por excesso de preguiça? Não. Mas querem expulsar os que não forem castos. Ou melhor, apenas as que não forem castas, ou melhor ainda, as que não o podem esconder.<br />Se o SNS for apenas para pessoas desumanamente perfeitas, fica com os problemas resolvidos, mas não será o Serviço Nacional de Saúde.<br /></div><br /><div>c) IVG POR OPÇÃO DA MULHER<br />Dizem: “parece impossível! É liberalizar! Então as mulheres não têm que dizer as razões, os motivos… Não têm que explicar, não têm que penitenciar-se, não têm que sofrer?”<br />Mas quem, melhor do que a mulher, sabe defender, contra tudo e contra todos, uma gravidez que deseja ou aceita?<br />Quem, melhor que a mulher, consegue saber onde está o ponto de equilíbrio entre as obrigações que uma gravidez acarreta e a determinação biológica e a satisfação afectiva de ser geradora de filhos?<br />Quem, mais do que a mulher, fica toda a vida responsável por um filho?<br />Dizem: “que tenha o filho, a sociedade se encarrega de o criar…”<br />Mas quando vemos uma criança sozinha, mal cuidada, alguém diz revoltado:<br />“Onde está a sociedade que não cuida dela?” Não. O que diz é:<br />“Que mãe desnaturada deixa um filho para aí ao abandono?”<br />Pode a decisão ser tomada falando com o pai, com a família, com os próximos. Mas, qualquer que sejam os seus pontos de vista, é a mulher que finalmente cabe optar em consciência, decidindo sobre valores e não sob ameaça de prisão.<br /></div><br /><div>3. AFIRMAÇÕES<br />Propusemos a alteração da lei por 3 tipos de razões:<br />- Razões de saúde pública :é intolerável a dimensão do aborto clandestino<br />- Razões de igualdade perante a lei – só quem não sabe ou não pode é tratada como criminosa.<br />- Razões de dignidade da mulher e dignificação da maternidade.<br />Votamos SIM e fazemos campanha pelo SIM porque queremos crianças desejadas, amadas e respeitadas, não crianças indesejadas, maltratadas no seio da sua família, tratadas como empecilhos ou consideradas mão de obra à disposição. Votamos SIM porque queremos mulheres felizes por serem mães, não mulheres atormentadas com a possibilidade de o serem.<br />Votaremos convictamente SIM, porque quem convictamente acha que o aborto é sempre crime, nada perderá da sua liberdade de ter e criar todos os filhos que conceber; votamos convictamente sim, porque achamos que quem assim pensa não pode exigir a todos os outros que pensem da mesma maneira, nem sobretudo exigir que o Estado mantenha como crime para todos o que é a convicção de alguns, e muito menos ainda que o mantenha como crime para impôr convicções de alguns mas, hipòcritamente, anuncie que a lei não é para cumprir, para tornar leves as consciências de moralistas “piedosos”.<br /></div><br /><div>VOTAMOS SIM. Seremos nós os bárbaros? </div><div> </div><div></span></div><div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-8998617185033770462007-02-07T15:57:00.000+00:002007-02-07T16:26:55.241+00:00Vozes pelo SIM: José Vitor Malheiros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPGHeqK2vOGSRNRVSC-aaiDccoxgteU5QxqDR6qacs5XxBVVARAd-QxR3pJP2_OhX8hEEM2TY9Y1QFesFIK7r9vq8K6a29AHgpryx5r238_EbJ19m4oPVeqQ8Ft6cZ4kpO_bjFNOyf4g0d/s1600-h/VM2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028823419941362002" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" height="170" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPGHeqK2vOGSRNRVSC-aaiDccoxgteU5QxqDR6qacs5XxBVVARAd-QxR3pJP2_OhX8hEEM2TY9Y1QFesFIK7r9vq8K6a29AHgpryx5r238_EbJ19m4oPVeqQ8Ft6cZ4kpO_bjFNOyf4g0d/s320/VM2.jpg" width="148" border="0" /></a> (...)<br /><br /><a href="http://sim-referendo.blogspot.com/2007/02/o-no-virtual-e-o-no-real.html">Uma consulta para aborto no hospital pode ser a oportunidade para propor a contracepção a mulheres que não a utilizavam, pode permitir explicar que é possível levar a gravidez a termo e entregar um bebé para adopção, pode ajudar as mulheres a escolher o que verdadeiramente querem, e a apoiá-las nessa escolha. Nada disso acontecerá no mundo do aborto clandestino, que o "não" perpetuaria.</a><br /><br /><br /><em>In</em> Público, 6 de Feverreiro de 2007Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-40300274445946383392007-02-07T11:08:00.000+00:002007-02-07T11:13:55.096+00:00Jantar dos Movimentos pelo Sim<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdpvRY_hg-OOpN7RSEt7mjh4WS2UBtQ2OWfXrseuGWYHykmeo4PFczza79taMdQnfp9mIwZ62RdkF4SDKS4wAzutoreQgCnxOOVXqiFdu5lfnddjzd_FOhrtoqpHbOSKXhXRIWLA_WZh8T/s1600-h/jantar.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028748253718714690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdpvRY_hg-OOpN7RSEt7mjh4WS2UBtQ2OWfXrseuGWYHykmeo4PFczza79taMdQnfp9mIwZ62RdkF4SDKS4wAzutoreQgCnxOOVXqiFdu5lfnddjzd_FOhrtoqpHbOSKXhXRIWLA_WZh8T/s320/jantar.gif" border="0" /></a><br /><div><strong>Sexta-feira às 19 horas, na Estufa Fria</strong><br /></div><br /><div>O final da campanha pela vitória do Sim à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, será assinalado por um jantar promovido pelos Movimentos pelo Sim e cujo preço está fixado em 15€ por pessoa. </div><br /><div>Inscrições para <a href="mailto:votosim@gmail.com">votosim@gmail.com</a> ou para 969891047 </div><br /><div><span style="color:#009900;"><strong>Participa!</strong></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-10080488142526852072007-02-07T10:50:00.000+00:002007-02-07T10:55:49.768+00:00Vozes pelo SIM: Xana<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBN5WvY-I402viXgAnT64UdVyRzOlZOfX6K-5gIvcxBRe5MSjSX-bIpd-MmqZNrtBQNONgCVQeLaC-YitX5J-KQCkWD2qO8LYvA02P5QkwNJQfMefOicS3Qya25ERSLg6-avQfwuR-Qe0/s1600-h/Xana.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028744091895404850" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBBN5WvY-I402viXgAnT64UdVyRzOlZOfX6K-5gIvcxBRe5MSjSX-bIpd-MmqZNrtBQNONgCVQeLaC-YitX5J-KQCkWD2qO8LYvA02P5QkwNJQfMefOicS3Qya25ERSLg6-avQfwuR-Qe0/s320/Xana.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><strong>A Interrupção Voluntária da Gravidez<br />versus<br />A Não -Interrupção Consciente da Existência</strong> </div><br /><div align="left">Não quero ter filhos. </div><br /><div align="left">Em pleno século XXI, no seio de uma sociedade evoluída, esta afirmação deveria ser escutada com todo o respeito e um mínimo de atenção.<br />Se é verdade que pela nossa constituição biológica e desde que saudáveis, nos é possível ser progenitores, não menos verdade é que nem todos têm a capacidade ou inclinação para o ser. A tese de que o fim último dos Homens está na sua reprodutibilidade não é para todos fundamental, nem sentida como essencial. Do mesmo modo, a ideia de que a formação ou realização pessoal das mulheres, passa inevitavelmente pela maternidade, tantas vezes tida como uma “quase obrigação” social, assenta em argumentos muito duvidosos, diria mesmo, primitivos e de uma grande violência psicológica. A dádiva do amor dos homens e das mulheres nas sociedades contemporâneas tem muitos caminhos.<br />Considere-se ainda o caso daqueles que já são pais e não o podem ser mais sob o risco de colocar em perigo o equilíbrio das suas vidas pessoais e de toda a estrutura familiar existente, ao limite, o da própria realidade comunitária a que pertencem. Felizmente e depois de muitas décadas de luta, o controle da natalidade é aceite por todos. Mas, os acidentes acontecem. Não necessariamente por ignorância ou irresponsabilidade mas porque os métodos anti-concepcionais podem perder a sua eficácia em situações tão singulares, como é, no caso da pílula, a toma de um medicamento específico.<br />Perante a possibilidade de uma gravidez indesejada o que fazer? O peso da responsabilidade e a angústia, ensombram a cada minuto, o futuro de todos.<br />A deliberação é longa e só muito raramente a decisão tomada é impensada ou leviana. E se esta for a da interrupção da gravidez, temos, nós portugueses, que nos confrontar com uma outra angústia: O horror de uma pena que pode chegar aos três anos de prisão ou a outra maior, a de morte, desde sempre ligada à prática do aborto clandestino.<br />A sujeição a este castigo sustenta-se em que princípios? Sobretudo naquele que nos diz que um feto, mesmo no inicio da sua gestação é já uma vida. Logo, ainda que não se alegue de uma forma explícita, consideram-se assassinas as pessoas que recorrem a uma interrupção voluntária da gravidez. Raramente se discutem os danos psicológicos que um estatuto deste tipo pode provocar nas pessoas.<br />Seria longo esse debate mas, pela força das circunstâncias, somos obrigados a concentrarmo-nos no problema jurídico que por si só nos conduz à questão ética aqui levantada.<br /><br />A pena de prisão aplicada em Portugal para os homicídios vai dos 30 anos à pena perpétua, enquanto que a prevista para quem interrompe o desenvolvimento de um feto é de três anos. Subentende-se já o princípio que pressupõe uma distinção entre a vida propriamente dita e a vida de um feto em gestação, isto é, entre o que consiste ser em acto e ser em potência. Mas se a distinção é correcta, o mesmo já não se pode dizer da contabilidade jurídica. Proporcionalmente, perante esta lógica, faria todo o sentido a proibição dos anti-conceptivos e a aplicação da respectiva pena, por exemplo, “passar umas tardezinhas na prisão” para quem fosse apanhado nas farmácias a comprar pílulas e preservativos que inviabilizassem as vidas em potencia, logo, as futuras vidas em acto.<br />A posição do Vaticano perante esta questão é mais coerente. Se é Deus e só Deus quem decide da vida, desde logo torna-se impossível toda e qualquer defesa que inviabilize a “naturalidade” da gestação, incluindo o próprio controlo da natalidade. Mas o Estado é laico, não se rege por verdades imutáveis, antes deve reflectir de acordo com a realidade mundana que, de eterno, apenas tem a sua constante transformação.<br />Partilho da convicção de que as sociedades democráticas devem exercer o princípio da tolerância para com as religiões, bem como, o respeito pela liberdade de cada um em adequar a sua vida aos diferentes dogmas, sejam eles islâmicos, católicos, budistas, judaicos, etc., mas o contrário também é desejável. Por outro lado, e no que se refere ao catolicismo, dominante em Portugal, sempre me pareceu desnecessária a luta da Igreja e da sua comunidade pela penalização jurídica aplicada às mulheres que optam por uma interrupção da gravidez. Isto é, se à luz do Novo Testamento e salvo algumas variações do protestantismo, o julgamento e o respectivo castigo pelos actos praticados em vida, não se efectua na Terra e com as leis dos homens, mas sim, depois da morte, perante Deus, nesse que é definido como um Julgamento Final, de que serve então a penalização na Terra? Que sentido tem este apelo à prisão por parte da Igreja e que se estende a todos, católicos e não católicos. Uma coisa é a legitimidade das religiões em orientar quem por elas quer ser conduzido, outra coisa é a imposição de princípios que para além de se contradizerem a si próprios, em seu nome, são exigidas acções coercivas executadas por instituições independentes como é, neste caso, o Estado Português.<br />Esta é desde sempre a grande fragilidade da Igreja, se Deus é garante de liberdade, porque não o são aqueles que defendem Deus.<br />Volto à questão ética da interrupção voluntária da gravidez. Aceito a tese de que um embrião com menos de dez semanas é já uma vida. Vou mais longe. Qualquer óvulo desde que fecundado, esteja ele num ventre humano ou numa qualquer câmara frigorífica, é já uma vida. Tratam-se de vidas latentes, em potência, possibilidades em aberto, por relação à vida existencial, plenamente actualizada. Não importa aqui voltar ao velho debate se a existência é mais do que a essência mas, perguntar se um ser, enquanto mera possibilidade, pode subsistir sem as condições mínimas, necessárias à sua existência. Ninguém é lançado nesse projecto, independente das condições psicológicas, físicas e até mesmo as de estrutura social que lhe permita responder às expectativas dos outros e, sobretudo, àquelas que construirá para si próprio. A possibilidade de uma não existência, é talvez a mais horrenda das penas aplicável ao comum dos mortais. Ninguém é, verdadeiramente, sem existir.<br />Quem, em primeiro lugar, é chamado a reunir as condições para cuidar da existência desse ser: os pais. E a quem, em primeiro lugar, são pedidas responsabilidades: aos pais. Não ao Estado, não à Igreja, a nenhuma outra instituição.<br />Por esta razão e de acordo com do princípio democrático da máxima liberdade / máxima responsabilidade, é aos pais a quem deve ser dada a última palavra, pois só eles têm a consciência profunda sobre o possível destino dessa futura vida, bem como, do destino das vidas já existentes.<br />Uma decisão como é a da interrupção voluntária da gravidez, não é fácil. Uma gravidez indesejada traz problemas angustiantes para todo o círculo familiar, por isso, em vez de acenarem com uma pena de prisão às pessoas em causa, seria desejável, um maior sentido de humanidade, de compreensão e sobretudo uma maior responsabilidade, pois esta leviandade de trato para com os que já existem, não é senão o prenúncio de como será tratada a existência no futuro. Aprenda-se primeiro a amar.<br />Xana</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-69596002779351668632007-02-07T10:45:00.000+00:002007-02-07T10:50:16.552+00:00Vozes pelo SIM: Rui TavaresDizer que é “despenalização da IVG” significa que não é despenalização de qualquer outra coisa, dizer que é “por opção da mulher” significa que não é por opção de qualquer outra pessoa, dizer que é até “às dez semanas” significa que não é sem qualquer limite, dizer que é “em estabelecimento de saúde” significa que não é no meio da rua.<br />A pergunta a que vamos responder no referendo do próximo dia 11 é compreensível para qualquer pessoa que saiba ler e isso é algo que nenhum contorcionismo político ou gramatical poderá mudar.<br />(...)<br /><br /><a href="http://5dias.net/2007/02/05/uma-pergunta-directa-para-uma-resposta-honesta/">in Público 3 de Fevereiro</a>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-60165119536970357112007-02-06T12:09:00.000+00:002007-02-06T12:13:22.259+00:00DEBATE: Hoje, 21h, Torres Vedras<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiH2mn-l9dTwybqi6eqvHg-warW_S1sE_fsE0O5z-l-CEo4u0n8CchpoaSDjVx3c0YmJApoLZn-flRuya_4GVq8ohMrpSqH-2hhTNsYed_DMmodlRlfbgEDf69jCE129f1N4RxTQWlCqT4/s1600-h/mpE+2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028392827995101474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiH2mn-l9dTwybqi6eqvHg-warW_S1sE_fsE0O5z-l-CEo4u0n8CchpoaSDjVx3c0YmJApoLZn-flRuya_4GVq8ohMrpSqH-2hhTNsYed_DMmodlRlfbgEDf69jCE129f1N4RxTQWlCqT4/s400/mpE+2.jpg" border="0" /></a> <em><strong><span style="font-size:78%;">foto: André Beja</span></strong></em><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5213722257536539882.post-5408933601546459432007-02-06T11:49:00.000+00:002007-02-06T12:01:52.962+00:00Vozes pelo SIM: Maria do Céu da Cunha Rêgo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk1WeGZQDbJw6DQso3tm-uXs3UAA6_ObxF5J-mO1ppSR9ujJyge0gg0ZPcY-CX66LMhmZg2IOSLtU_GhcJ3ErBBRk7VihXdYslFK3rHMWMk9f99zQYyTi1x0AIM2AqiU8LzBe5-Arm0UcX/s1600-h/mariadoceucunharego.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5028389984726751490" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk1WeGZQDbJw6DQso3tm-uXs3UAA6_ObxF5J-mO1ppSR9ujJyge0gg0ZPcY-CX66LMhmZg2IOSLtU_GhcJ3ErBBRk7VihXdYslFK3rHMWMk9f99zQYyTi1x0AIM2AqiU8LzBe5-Arm0UcX/s200/mariadoceucunharego.jpg" border="0" /></a> <strong>Pare, escute e olhe</strong><br /><em>in </em>Público, 6 de Fevereiro de 2007<br /><br />Lembra-se das passagens de nível? Lembra-se das placas rectangulares onde se lê em letras grandes e grossas: "Pare, escute e olhe"? E quando o comboio lá vem, e enquanto passa, há um tttrrrrrriiiiiiiiiiiiimm estridente e salvador, a impedir distracções ou imprudências.<br />Esta é uma semana de Pare, escute e olhe, que o comboio é pesado e esmaga mesmo.<br />Pare uns minutos, que a confusão é grande. Já decidiu como vota no próximo dia 11? Já decidiu que não vota? Não sabe?<br />E se fosse você ou a mulher que ama, ou uma filha sua, ou uma neta sua, ou uma amiga querida a acabar de perceber uma gravidez que não queria, mas a saber que queria e queria mesmo interromper? Claro que a procuraria ajudar, se ela contasse.<br />Mas essa ajuda não seria sempre a desejar o melhor para ela? Ou a ajuda era, ao fim de zangas, sorrisos e lágrimas mais ou menos disfarçadas, "eu acho que deves ter a criança porque, porque, porque e porque e porque, e se a tiveres eu dou-te ou arranjo quem te dê isto e isto e mais isto e mais aquilo, e passarinhos e flores, e se tu não aceitares o que eu acho e não tiveres a criança, eu acho que a polícia te deve invadir a casa e revolver a vida, e que um tribunal te deve perguntar porque sim e porque não, e, se não ficar convencido das tuas razões, te deve dizer que o melhor para a sociedade é ires presa pelo teu acto e, já agora, desculpe lá, mas é a lei que me obriga, e nos obriga, a fazer isto"?<br />O que se lhe pede, a 11 de Fevereiro, é que diga se quer ou se não quer que uma mulher de quem gosta ou você mesma - se um dia for o caso, e vá-se lá saber o que a vida nos traz - seja devassada pelas instituições do Estado, humilhada e ofendida por terceiros e talvez privada da liberdade, porque não quis, com as suas razões de ser livre e autónomo, que o Estado e a consciência alheia a obrigassem a ser mãe à força.<br />Eu também concordo com quem defende que não se nos devia pedir isto. Tenho razões, que agora não é tempo de invocar, para discordar deste referendo. Só que ele está aí como um facto. E nós também temos que aqui estar como cidadãs e cidadãos a responder a um convite expresso para o exercício difícil da cidadania.<br /><br />Escute o silêncio para se ouvir a si e deixe falar quem fala. Já ouviu razões, argumentos e vaidades. Já ouviu a sobranceria e o falar fácil de muita gente que se sabe imune. Já ouviu as convicções sinceras e empoladas de muita gente que se acha iluminada e que gosta e que vive dessa exclusividade e dessa auréola. Já ouviu os entusiasmos fáceis de quem faz deste tema mais um, de perder ou de ganhar. E que pela vitória do seu grupo - ainda que o grupo agora até possa ser outro - faz tudo ou quase tudo.<br />Escute, na voz de uma mulher de quem gosta ou de si mesma, o desespero de uma inevitabilidade por razões da sua própria vida que não quer expor à validação de estranhos.<br /><br />Olhe para as mulheres de quem gosta. Deixe as outras, as de quem já gostou e as que detesta mesmo. Olhe por si. Pense por si. Não quer confrontar-se com as suas próprias contradições e prefere não votar? Assim já não tinha tido nada a ver com o desfecho, nem teria problemas de consciência? Engano seu. Se não votar, terá sempre na consciência o remorso da ajuda que não deu para evitar, podendo fazê-lo, o agravamento insuportável da dor de uma mulher de quem gosta ou de si mesma, se um dia tiver que interromper uma gravidez.<br />Pense nas mulheres, nas jovens da sua vida. Podia ser com elas. Olhe-as nos olhos e veja se é capaz de lhes dizer que, se num tempo de angústia mas também de certeza, ao saberem de uma gravidez que não previram nem querem, insistirem na maternidade consciente que a Constituição lhes garante, você não se importa ou você quer mesmo que o peso do Estado se continue a poder abater sobre elas e sobre as suas famílias. Como se já não bastasse, como se já não sobrasse tudo o resto.<br />Podia ser consigo. Vote por si. Vote por elas a 11 de Fevereiro.<br /><div></div><br /><div></div>Unknownnoreply@blogger.com